sábado, 6 de dezembro de 2014

Ética nos Negócios!

Em tempos de escândalos políticos e econômicos vividos no Brasil conceitos éticos e morais em relação ao mercado começam a ser debatidos, seja no setor público ou privado. O caso da Petrobras (Empresa estatal brasileira de petróleo e gás) imersa em corrupção e ilegalidades, ou do Grupo EBX do empresário Eike Batista, que responde por crimes de golpe de mercado e ate lavagem de dinheiro, nos faz pensar sobre a imagem prática da Ética empresarial e aplicabilidade no país.
Segundo Moreira (1999), ética empresarial é o comportamento da empresa, quando ela age em conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder, aceitas pela coletividade, ou seja, é o comportamento ético da empresa ou a regra ética a ela aplicável. Partindo desse princípio, podemos perceber que a transparência é importante para trazer segurança para os stakeholders (colaboradores), o problema é quando essa estratégia é usada de forma incorreta como forma de acobertar irregularidades administrativas, por exemplo: omissão de prejuízos ou dificuldades na empresa, cálculos superestimados ou irreais e etc.
Mas o que leva uma empresa a ter um bom comportamento ético? Quais as vantagens que essa empresa pode ter perante o mercado? Uma declaração de valores éticos pode ajudar uma empresa a desenvolver relações sólidas com seus colaboradores ou reduzir o número de processos legais e de contingências ou até mesmo negociar conflitos de interesse, além de assegurar o cumprimento das leis. Ainda sobre algumas dessas razões, Moreira (1999) enumera:
Ótimos relacionamentos com os seus stakeholders;
Obtenção do lucro com respaldo moral;
Custos menores do que uma empresa antiética;
Geração de lucro para o acionista ficar livre de contingências futuras devido a procedimentos indevidos; Legitimidade moral para exigir comportamento ético dos empregados. A Ética é um importante instrumento não só nos negócios, mas também em todas as áreas profissionais e sociais. Toda profissão importante e toda instituição que se preza passaram a se ocupar com a ética aplicada à sua função. Os códigos de conduta corporativa são, agora, a norma, não a exceção.

Do Autor:
Ricardo Oliveira Martins 
Graduando em Administração
Nascido e criado em São João do Paraíso- MG 

Contato:
Facebook: rickoliveira7
Twitter: @rickoliveirasjp
Email: ricksjp.mg@hotmail.com


Nenhum comentário:

Postar um comentário